Restrição de viagens do Brasil para os EUA pode durar meses

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A proibição se aplica aos brasileiros e aos cidadãos de quaisquer nacionalidades que estiveram em território brasileiro nos últimos 14 dias. Mas um brasileiro que chegar aos Estados Unidos a partir de um outro país – o Japão, por exemplo – ainda poderá entrar nos Estados Unidos, desde que não tenha passado pelo Brasil nos 14 dias anteriores.
Há exceções para cidadãos americanos ou pessoas com residência permanente nos Estados Unidos e seus familiares. Mas, nesses casos, as pessoas são orientadas a entrar nos Estados Unidos por meio de um dos 13 aeroportos preparados para receber passageiros de países com alta incidência da covid-19. Elas também são orientadas a fazer uma quarentena voluntária de 14 dias.
A restrição ao Brasil é igual à que foi adotada pelos Estados Unidos nos meses de fevereiro e março para passageiros que estiveram na China, no Irã e na maioria dos países europeus – incluindo todos os países da área de livre circulação de pessoas da União Europeia, o Reino Unido e a Irlanda. (…)
Com menos voos entre o Brasil e os Estados Unidos, o transporte de carga aéreo também tende a ser prejudicado, afetando as operações de empresas que dependem da importação e da exportação de produtos e bens intermediários por esse meio de transporte – o que é mais uma notícia ruim para as companhias brasileiras em meio à crise. Como se vê, o Brasil está pagando um preço alto por causa da falta de controle da pandemia. (por: Filipe Serrano / Exame)

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