Infecções por Covid se aproximam de 60 milhões e mundo busca acordos por vacinas

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Países ao redor do mundo estão se apressando para finalizar acordos por vacinas enquanto o número global de infecções por coronavírus se aproximava de 60 milhões, cientistas pediam cautela e autoridades dos Estados Unidos imploravam aos norte-americanos hoje (25) para ficarem em casa durante o feriado de Ação de Graças.
O feriado deve piorar o surto nos EUA, que lideram o aumento de infecções por Covid-19 no mundo. Ontem , o número diário de mortes subiu em mais de 2.000, o maior registro em 24 horas desde o início de maio.
As esperanças de uma vacina bem-sucedida, estimuladas por Pfizer, AstraZenica e Moderna, impulsionaram os mercados de ações mundiais.
Mas é improvável que uma vacina aprovada esteja amplamente disponível em meses, e os cientistas insistem na necessidade contínua de vigilância enquanto políticos buscam relaxar as restrições para o Natal em meio a uma segunda onda da pandemia.
Alemanha relatou um recorde de 410 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, antes de seus 16 líderes estaduais e a chanceler Angela Merkel se reunirem hoje para discutir a flexibilização das restrições para os feriados de Natal e Ano Novo.
Itália registrou 853 mortes por Covid-19 ontem, um aumento em relação às 630 no dia anterior e o maior número diário de vítimas desde 28 de março. Mas novas infecções e o número de pessoas hospitalizadas com o vírus na França caíram drasticamente com o lockdown nacional na sua quarta semana.
O presidente francês, Emmanuel Macron, disse ontem que uma vacina poderia começar a ser administrada até o final do ano.
“Muito provavelmente, e dependendo da autorização das autoridades sanitárias, começaremos a vacinação das populações mais vulneráveis, ou seja, dos idosos, já no final de dezembro, início de janeiro”, afirmou ele em discurso pela televisão.
No Reino Unido, os quatro países concordaram em relaxar as restrições para o Natal para permitir que até três famílias se reúnam para as festividades.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, alertou contra o relaxamento do confinamento muito rapidamente. “Precisamos aprender com o verão e não repetir os mesmos erros”, disse ela ao Parlamento Europeu. “Relaxar muito rápido e demais é um risco para uma terceira onda depois do Natal.” ( por: Forbes)
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