Provar um cabernet sauvignon como se fosse uma cerveja pilsen? Impensável até há pouco – pelo menos para quem não admite vinhos que custam menos de três dígitos ou que não tenham boa pontuação em rankings como o de James Suckling – a ideia começa a soar cada vez mais palatável. Culpa dos vinhos em lata, que não são mais vistos com tanta estranheza e já gozam de algum espaço nas prateleiras dos supermercados.
Fundada em 2018, a marca nacional Vivant recebeu um aporte de 5 milhões de reais e fechou um acordo de distribuição com a rede Pão de Açúcar. E acaba de lançar mais dois produtos, ampliando o portfólio para cinco. Os novos são vinhos frisantes, um deles feitos com as uvas chardonnay e pinot noir, e o segundo, mais adocicado, com a variedade moscato. “São bebidas ainda mais leves que nossos vinhos tradicionais, finos e secos. Foram pensadas para o verão” explica André Nogueira, COO e um dos fundadores.