Mercado de relógios de luxo segue movimentado durante a pandemia

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Em meio à pandemia de coronavírus, todos os setores acabam sendo afetados, alguns menos do que outros. É o caso do mercado de bens de luxo. A líder global LVMH, por exemplo, registrou queda de 15% no faturamento do primeiro trimestre de 2020. Ainda assim, o grupo francês afirmou que o resultado mostrou “boa resiliência em um ambiente econômico prejudicado por uma grave crise de saúde que levou ao fechamento de lojas e fábricas na maioria dos países nas últimas semanas, e ao cancelamento das viagens internacionais”.
Na china, um outro exemplo: em abril, após a flexibilização das medidas de distanciamento social, a marca francesa de artigos de luxo Hermès vendeu 2,7 milhões de dólares em um único dia, durante a reabertura de sua loja na cidade de Guangzhou. Para a reabertura, a marca recebeu bolsas raras, inclusive uma peça cravejada de diamantes. Clientes chineses da província de Guangdong viajaram até Guangzhou para comprar sapatos, móveis, louças e artigos de couro. 
O episódio é mais um exemplo de que mesmo em circunstâncias adversas, as marcas de luxo ainda encontram super-ricos para comprar, e também se adaptam a novos cenários. No mês passado, o Watches & Wonders, maior evento anual de lançamentos no setor de relojoaria, foi realizado virtualmente pela primeira vez desde 1991. A feira organizada pelo grupo Richemont e sediada em Genebra, na Suíça, há quase três décadas, recebe todos os anos revendedores e entusiastas de relógios do mundo inteiro. 
Diferente dos anos anteriores, em 2020, as novas joias foram apresentadas ao público através de computadores. Em sua nova coleção 1858 Product Line, a companhia alemã Montblanc apresentou novidades como a possibilidade de ver o  horário dos dois hemisférios e diferentes fusos em um único relógio. O luxo tem preço: o mais barato sai a partir de 25.500,00 reais. (por : Doliveira / Exame) 

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