Medicina ortomolecular, será que funciona?

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Segundo a Associação Brasileira de Medicina Ortomolecular (ABMO), a área avalia os sintomas apresentados pelo paciente e as condições ambientais envolvidas (como trabalho, emoções e hábitos), acrescentando tratamentos específicos para cada doença com 45 nutrientes que considera básicos ao metabolismo (se necessários). Também procura detectar e corrigir desequilíbrios das funções celulares antes que as doenças se desenvolvam, em atuação preventiva. (…)
O Conselho Federal de Medicina (CFM), porém, alerta em outro artigo que o tratamento ortomolecular não é reconhecido pela entidade, nem pela Associação Médica Brasileira (AMB), e pode ser nocivo à saúde.
“A chamada medicina ortomolecular vem sendo utilizada para tratamentos de desequilíbrios quaisquer, recomendando vitaminas e inúmeras substâncias sem evidências científicas que, em excesso, podem prejudicar o funcionamento do organismo humano”, diz o médico nutrólogo da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia), José Alves Lara Neto.
De acordo com ele, bons hábitos são importantes e evitam o desenvolvimento de doenças. “Porém, é importante ressaltar que a medicina ortomolecular não previne o câncer, emagrece ou retarda o envelhecimento”, afirma. “Para obter melhores resultados físicos e aumentar a resistência do organismo, é necessário praticar exercícios físicos e adotar hábitos alimentares, mentais, sociais e espirituais saudáveis.” (por: Catraca Livre)

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