Marcas reduzem taxas para ajudar franqueados a sobreviver

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O fechamento do comércio e de serviços não essenciais por conta do novo coronavírus geraram dois movimentos no mundo das franquias: novas adaptações dos negócios para garantir a sobrevivência, mesmo que de maneira parcial, e iniciativas dos franqueadores para diminuir os impactos dos pequenos.
Entre essas iniciativas estão a isenção (dispensa), a redução ou a suspensão de taxas, negociação direta ou auxílio na negociação de fornecedores e novas campanhas para delivery ou e-commerce. No caso da suspensão de taxas, o pagamento é prorrogado, mas depois deve ser feito, cumulativamente.
No pacote de medidas que a Sodiê Doces montou para auxiliar suas 316 lojas, as principais foram a isenção em abril e maio da taxa de propaganda (3% sobre o faturamento) e a renegociação junto a Nestlé, principal fornecedora de ingredientes para os bolos, com a extensão dos prazos de pagamento das duplicatas para 40 dias.
Alguns franqueados da Sodiê optaram por ações com influenciadores digitais, ao enviar bolos para eles experimentarem e postarem em suas redes sociais, incentivando o delivery. E ainda tem a aposta em bolos de meio quilo, menores que os convencionais da rede, que têm também valor final menor.
O Mercadão do Óculos, franqueadora com 302 lojas espalhadas pelo Brasil, também trouxe um combo de ações para seus franqueados. Dentre as principais medidas, implementaram a prorrogação e o parcelamento em três vezes do pagamento dos royalties de março, o aumento do comissionamento de 6% para 12% sobre todas as vendas do e-commerce em março, abril e maio, e o contato com laboratórios nacionais para negociar parcelamentos de futuros vencimentos.
Com cerca de 150 lojas fechadas por conta da quarentena, a Avatim também adotou um pacote de medidas voltado ao franqueado. Segundo Mônica Burgos, sócia fundadora da empresa, é preciso encontrar soluções que possam minimizar as perdas dos franqueados.
As principais providências apresentadas pela Avatim variam desde campanhas de incentivo ao delivery nas redes sociais até flexibilidade para cancelamento de pedidos dos franqueados e prorrogações e isenção no pagamento de juros e multa.
Além das iniciativas das redes, Associação Brasileira de Franchising (ABF) diz que tem atuado para uma negociação sobre o aluguel com shopping centers e locatários de forma geral (para as lojas de rua), bancos, emissores de cartão e o próprio governo. (por; Forbes)

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