Gilberto Gil revitaliza, em single e clipe, gravação feita com Chico Buarque para filme de 2014

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♪ Em 1974, Chico Buarque decidiu gravar um disco de intérprete, com repertório alheio, para driblar a então implacável ação da censura do governo brasileiro da época sobre a obra do compositor.
Além de creditar o autoral samba Acorda amor aos fictícios irmãos compositores Julinho da Adelaide e Leonel Paiva para impedir que a então inédita música fosse proibida pela censura, veto àquela altura recorrente no cancioneiro de Chico pelo simples fato do nome do autor aparecer nos créditos, o compositor pediu músicas a colegas para completar o repertório do álbum sintomaticamente intitulado Sinal fechado, nome da música (de 1969) de Paulinho da Viola abordada por Chico no disco.
Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994) mandou Lígia. Caetano Veloso fez Festa imodesta. Já Gilberto Gil contribuiu com Copo vazio, composição em cuja letra Gil fazia alusões sutis ao clima asfixiante da época e à situação do próprio Chico.
Em 2014, decorridos 40 anos da gravação original de Copo vazio por Chico Buarque, o cantor voltou a dar voz à composição de Gil – dessa vez, em dueto com o próprio Gil. Essa regravação de Copo vazio foi feita por Chico e Gil a convite do cineasta Andrucha Waddington para a trilha sonora do filme Rio, eu te amo (2014), dirigido por Andrucha.
É essa regravação – lançada em disco na trilha sonora do filme Rio, eu te amo e desde então disponível nas plataformas de áudio – que Gil revitaliza neste mês de julho de 2020.
O dueto de Gil e Chico em Copo vazio vai ser relançado, de forma avulsa, em single programado para chegar ao mercado fonográfico na próxima sexta-feira, 24 de julho, simultaneamente com clipe que revela imagens inéditas dos artistas em estúdio, durante a gravação da faixa.
Uma semana depois, em 31 de julho, outro vídeo será posto em rotação com comentários de Gil sobre a música e a gravação com Chico. (por: G1)

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